segunda-feira, 18 de março de 2013

Em algum lugar, além do arco - íris....

   Uma das estreias mais aguardadas de 2013,  "Oz, Mágico e Poderoso", chegou as telonas brasileiras nos levando novamente a estrada de tijolos amarelos, nos contando como o grande mágico chegou a terra encantada.
   O filme conta também como a lendária Bruxa Má do Oeste se tornou má - e verde - contrastando com a história contada pelo famoso musical Wicked, baseado em livro que conta a história das Bruxas de Oz. No musical ela já nasce com a cor verde, mas esta não é a única diferença entre o musical e o atual filme da Disney que conta a história destes personagens, porém isto é conversa para outra matéria.
   Pois bem, neste filme, o mágico mostra ser o trambiqueiro que sempre soubemos que ele era, e em Oz, acaba surpreendendo a ele mesmo e conquistando a confiança de todos. Se envolve também amorosamente com as duas bruxas principais - lembrem que a verde ainda não era verde, e sim linda, e boa naquele momento, porque "só as bruxas más são feias", como dizia Glinda em "O Mágico de Oz". E por um empurrão do destino e de sua irmã malvada (a primeira bruxa má, e única perversa naquele período da história - lembram da Bruxa Má do Leste? Que Dorothy derruba sua casa em cima ao chegar em Oz matando a pobre coitada que só tem a mísera participação de suas pernas de meias listradas no filme clássico de 1939), a bela Theodora acaba sendo envenenada, às custas de um coração partido - o que foi bem previsível - e se tornando a temida Wicked Witch of the West, num desfecho que eu considero até triste para a personagem devido as circunstâncias e pela sua personalidade transformada a contragosto. Parece que a história da bruxa mais interessanete de Oz é realmente uma tragédia.
    Mas se segurando no lado leve da história, vimos uma história de amor também entre o Mágico e a Bruxa Boa do Norte, Glinda, e os sempre cantantes Munchkins, e as tiradas super engraçadas do personagem - título para se safar das encrencas em Oz e salvar a pátria. Além disso descobrimos que o grande amor do Mágico de Oz no mundo real em preto e branco era a mãe da Dorothy - uau! E a menina foi visivelmente remetida em uma boneca de porcelana que acompanha Oz (sim, ele tem o nome do lugar) em suas aventuras na terra mágica, e ora ouvimos na trilha versões distorcidas de Over the rainbow, que remetem a canção, geralmente quando a boneca aparece. Sutil e perceptível! Porém o que não é mostrado no filme - e deveria - são os famosos sapatinhos de rubi, tirados da Bruxa Má do Leste ( a esmagada pela casa) por Glinda e colocados em Dorothy no filme original. E levando em consideração que Evanora é a bruxa má das meias listradas ela deveria ter o par de sapatos brilhantes, que deveriam ser ao menos mencionados.
    Porém, o filme é um boa diversão para todas as idades e quem ainda não assistiu, vale a pena conferir como a Disney retratou o início desse belo clássico que encanta a várias décadas.
    É para comprar a pipoca e curtir!


Por Bárbara Evelyn

Um comentário:

  1. Seja bem vinda Mariana!
    Também já dei uma passada no seu blog e achei uma graça.
    Já estamos seguindo :)
    Bjuuuuu!!!

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