segunda-feira, 21 de abril de 2014

Elas no comando!

  Tá legal, já sabemos que elas dominaram o mundo...
 E viva a nova mulher, empreendedora, líder, forte, ativa e dominante. Conformemos, nós homens estamos dividindo o espaço com essas maravilhas da natureza. E não pense que a sensibilidade delas dá espaço a ingenuidade. 
 E como representante dessa mulher do mercado profissional, Patricia Silva de Carvalho, que supervisiona 20 funcionários em uma central de atendimento no Rio de Janeiro, fala da sua experiência e conquistas.

Qual a sua função?
Minha função é gerir pessoas, sou gestora de pessoas. Meu principal trabalho é fazer com que as pessoas façam, atinjam suas metas e faça o trabalho da melhor maneira possível.

E quais foram suas táticas de sedução que você utilizou para conquistar o seu cargo?
Acho que foi minha boa atuação como profissional, e o nome que consegui fazer. O fato de ser vista no meio de duzentas pessoas fez a diferença.

Temos mulher na presidência, mulheres como referência, mulheres chefiando grandes empresas. Apesar disso você acha que ainda a mulher sofre preconceito no mercado de trabalho?
Existe. Na minha própria empresa existe. Quando eu tinha um outro cargo no administrativo, onde eu tinha que me relacionar com algumas outras áreas diferentes da minha, alguns homens eram chefes dessas áreas. E quando eu falava, talvez por ser mulher, eu sentia uma certa diferença, um tratamento diferente, como se não me dessem tanta credibilidade.

É dura e exigente? 
Bastante, a minha principal característica é ser bem dura e bem exigente

O que mais cobra dos seus colaboradores?
Em primeiro lugar a verdade, e depois a cumplicidade. Quando se é uma gestora e se você sabe o que está acontecendo, é mais fácil desenvolver o trabalho quando se tem a cumplicidade da pessoa.

E o que você mais admira nos homens? Sem citar os atributos físicos, como profissionais?
A paciência, o homem é bem mais paciente que a mulher, em um momento de estresse ele consegue manter bem mais a calma, a mulher geralmente sai do prumo, logicamente sabemos manter, mas o homem é verdadeiramente mais calmo.

O que você acha que os homens precisam aprender com as mulheres?
Ser mais detalhistas, concluir mais as coisas, o problema do homem é que geralmente ele não conclui as coisas, principalmente no ambiente de trabalho. Eles querem fazer muitas coisas ao mesmo tempo, mas não tem isso que a mulher tem, de fazer várias coisas.

E por que os homens no poder?
Sou meio feminista nessa parte, não concordo.

Então por que as mulheres no poder?
Porque temos mais sensibilidade, porque conseguimos fazer mais coisas ao mesmo tempo, conseguimos entender melhor o universo da outra pessoa, nos colocamos mais no lugar do outro. O homem é muito processo, sabe, cheio de procedimentos, incisivo, enquanto nós somos mais maleáveis , e acredito que conquistamos muito o nosso espaço por causa disso. (*)

Por Dionis Tavares


Debaixo dos caracóis desses cabelos...

  O Brasil é um país miscigenado, de belezas naturais, de muitas cores e formas. Grande parte da população tem naturalmente cabelos ondulados, cacheados, ou crespos. Por muitos anos, brasileiros, e principalmente, brasileiras andaram com seus fios amarrados ou esticados, alisados.
  Esse quadro vem mudando, e hoje é comum ver nas ruas, cada vez mais, mulheres assumindo seus cachos, ou seu cabelo crespo, sempre com muita atitude e estilo. É fácil encontrar tratamentos específicos para esse público. E, embora, muitas pessoas acreditem que manter o cabelo alisado é mais prático, quem se livrou da chapinha não pensa bem assim.
  Conversamos com duas mulheres que viveram a experiência de se livrar dos alisamentos, e da chapinha, para viver a liberdade de seus cachos! Jessica de Souza e Camila Fernandes, cada uma a seu modo estão em um mundo de linhas muito mais enroscadas.
  “Bom, decidi depois de uma queda de cabelo muito grande que tive devido química”, disse Jessica de Souza, respondendo por que assumiu seu cabelo afro. Antes de cortar o cabelo, ela usou tranças por seis meses. Hoje, Jéssica, diz sentir muito mais liberdade, “Me sinto mais eu, muito mais livre e bonita, claro. Eu não pretendo usar mais (química), estou muito mais feliz e livre hoje”, declarou Jessica.
  Sobre como ela mantem os fios, Jéssica responde: - A manutenção é bem delicada. No começo eu fiquei perdida sem opções de cremes porque eu ainda não conhecia meu cabelo, mas depois de tantas tentativas eu acertei. O gasto é bem razoável.
  Camila Fernandes trocou a chapinha pelo enroladinho de seus cachos. A decisão foi movida pelo alto custo para manter o cabelo liso, e também porque Camila sentia falta dos cachos. “Eu sentia falta da liberdade dos cachos já que nem pintar eu podia porque passava também Henê nos cabelos. Queria mudar, ser mais eu, poder andar na chuva, ir à piscina”, revela com bom humor.

Camila, já assumindo os cachos
Camila, quando alisava os cabelos

  Muitas vezes, quem já está acostumado com a química, tem dificuldade de abandoná-la. Para Camila, esse processo foi longo, “Quando tomei a decisão parei com henê e fiquei na progressiva porque odiava o efeito da raiz fofa”, declarou. “Depois de um tempo parei com a progressiva e fiquei fazendo toda semana escova e chapinha e sempre tirando as pontas. Mas em fevereiro do ano passado fiz o big chop e me senti mais aliviada e livre”. Ela também não pretende voltar a usar o cabelo alisado, e defende que a manutenção para o cabelo não sai mais caro, apenas, demanda mais cuidados: “Como todo o cabelo precisa de cuidados. Agora aprendi a cuidar dos meus cachos. Como o cabelo cacheado é mais seco então precisa de mais hidratações”. Afirmou Camila.
  A praticidade e a naturalidade na beleza estão em alta, e o cabelo cacheado tem sido cada dia mais valorizado pelas brasileiras. Essa moda já pegou!

Por Verônica Macedo

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Look da galera: Fashion Rio 2014/2015

  E em um evento de moda o que mais foi visto foram looks inspiradores sendo desfilados nos corredores do evento.  A galera caprichou no visual e mostrou estilos que iam do mais despojado ao mais elegante, e o Plumas e Calcinhas não podia deixar de mostrar alguns dos modelitos mais legais usados pelas fashionistas...e fashionista. Dá só uma conferida:






                             


   E é claro que eu também não poderia ficar de fora e encarei um pretinho "básico'' super confortável com a carteira super estilosa que adquiri em minha viagem à África. Plumas e Calcinhas marcando presença.



Por Bárbara Evelyn

De olho nas tendências: Fashion Rio Verão 2014/2015

   E na última semana a moda invadiu a capital carioca com mais uma edição do Fashion Rio, a semana de moda mais badalada da cidade. No evento que desta vez teve o tema  ''RIO, RESORT TROPICAL, PATRIMÔNIO MUNDIAL, PAISAGEM CULTURAL'' ,várias estilistas levaram às passarelas as últimas tendências do mundo da moda e podemos conhecer as novas coleções de algumas das principais grifes do país.
   No último dia do evento, sexta-feira (11),  marcas como a Trya e Lenny Niemeyer mostraram looks que estamparão o próximo verão, com tecidos fluidos e leves.

Desfile da Trya


   A Trya se destacou ao apresentar sua coleção de moda-praia repleta de cores fortes e estampas abstratas, com peças que fariam bonito não apenas nas areias. E as saias longas também marcaram presença no desfile assim como os famosos croppeds, que deram aos modelos um toque leve e sofisticado. Dá até para encarar aquela festa no pós-praia se depender destes modelos. A plateia ficou encantada com o que conferiu na passarela. ''Achei tudo tão lindo e colorido. E esses tecidos tão leves e confortáveis, ao mesmo tempo sofisticado e cheio de luxo. Dá vontade de levar tudo pra casa. E aquela música do Caetano Veloso no final foi tudo de bom (risos)", disse a designer Thaís Inácio ao fim do desfile. Os modelos também causaram algum estranhamento no quesito ousadia em alguns espectadores. "Apesar de ter achado os modelos lindos, não acho que teria coragem de usá-los na praia, pelo menos não no Rio de Janeiro, talvez nem no Brasil. Acho que é mais pra passarela mesmo. Só se for em Miami, essas praias de fora dava pra ousar.", opinou a atriz Ayumi Souza.



   E nos corredores do evento, fashionistas, celebridades, jornalistas e formadores de opinião desfilavam no cenário montado na Marina Glória com lounges abertos e privados, onde podia-se acompanhar tudo que rolava nos desfiles e ainda fazer um descanso entre eles. No lounge aberto da Boticário, brindes (para quem conseguiu pegar) para quem completasse o circuito do spa da marca conhecendo todos os produtos, ao mesmo tempo que podia-se carregar os celulares enquanto dava-se um tempo nos sofás espalhados no lounge. Além disso, para quem adora um click, uma máquina onde era possível tirar fotos e publicar no instagram do evento em tempo real, e com um telão onde todas as fotos tiradas com a hastag do evento eram mostradas. Uma lanchonete do Zazá Bistrô exclusiva para o momento que bate aquela fome também enfeitava o local, e com aquela vista única da Marina da Glória ainda sobrava tempo para dar uma olhada nos croquis e modelos que estavam a disposição nos lounges. ''Eu estou encantada, com o desfile, com o evento, tudo muito organizado, muito lindo. Só gente bonita. Achei os modelos um luxo só, com o corpo daquelas modelos com certeza eu usaria (risos). Tudo muito digno"', disse Suelen Paris, repórter do programa da internet Arte em Foco e colaboradora do Plumas e Calcinhas.

  











 O Fashio Rio Primavera/ Verão 2014/2015 encerrou no último dia 11, prometendo muitas novidades para os amantes da moda e mostrando que ousadia e elegância ainda são a  "cereja do bolo'' nas vitrines do próximo verão.

Por Bárbara Evelyn
Fotos: Suelen Paris

terça-feira, 1 de abril de 2014

ARTIGO: E assim caminha a brasilidade...

  Em ano de Copa do Mundo e de eleições, a imprensa brasileira parece querer ignorar o segundo tema. E não é de se surpreender visto que desde o ano anterior o povo brasileiro resolveu colocar para fora toda sua insatisfação com o que tem ocorrido no país e na política do mesmo. O que não falta é assunto para reclamar: saúde, educação, transporte público, gastos absurdos nas obras da Copa do Mundo (traduzindo: desvio de verbas), segurança, entre outras preocupações que só pioram ou simplesmente não avançam para qualquer solução concreta.
   Sendo assim, é pertinente falar do que é “positivo” e do que é paixão brasileira: o futebol, distraindo assim a atenção do que é mais importante no ano de 2014. Como os políticos exercem certa influência em boa parte da imprensa, as matérias que serão veiculadas também acabarão desviando a atenção dos problemas que rondam o país, visto que com uma Copa do Mundo no Brasil após décadas, porque não falar entupir os noticiários com este tema? Assim os ânimos da população “rebelde” podem se acalmar e lembrar de toda essa energia verde e amarela que invade a alma deles quando se fala na nossa seleção de futebol, taça do mundo e etc. Porque não falar disso em vez de focar em todos os outros problemas que o país tem passado, o que pode consequentemente, prejudicar muitos políticos que pretendem se reeleger ou colocar seus candidatos?
   Brasileiro é assim. Um dia faz campanha pra trazer a Copa do Mundo para o Brasil, no outro brada aos quatro cantos em manifestações “Não vai ter Copa”, e lá na frente, com toda sua memória fraca que lhe é pertinente, estará gritando no estádio e na frente da TV pelo gol do Brasil e comemorando o hexacampeonato. Não podemos esquecer que é provável que muitos destes políticos que estão no Governo estarão comemorando sua reeleição pelos próximos 4 anos, ou veremos o retorno de antigos “fantasmas”. Esse é o meu, o nosso Brasil brasileiro!
Por Bárbara Evelyn