quinta-feira, 30 de maio de 2013

Cinema nacional em alta nas estreias do mês

    O cinema nacional está tudo este ano e dois filmes em cartaz mostram estilos diferentes que estão nas telinhas brasileiras.
    Primeiro, a estreia de hoje nas telonas, o tão esperado "Faroeste Caboclo" consegue adaptar com dignidade a música de Renato Russo, que conta a história de João de Santo Cristo, o garoto negro e pobre da fazenda que acaba indo para Brasília, após passar pelo reformatório e conhece lá o amor de sua vida, Maria Lúcia, e seu arqui-rival Jheremias, o maconheiro sem vergonha.
    Apesar de várias diferenças da música que inspirou o filme, como exemplo, a participação de Maria Lúcia e de Jheremias desde o início da história, a prisão de Santo Cristo por motivo diferente, o "sacrifício" de Maria Lúcia ao ficar com Jheremias, a chegada de João em Brasília e seu início, como o casal se conheceu, etc, o filme encanta com a história de amor entre o protagonista e a filha do senador, a vida sofrida e cheia de injustiças de Santo Cristo, a ironia e maldade irresponsável de Jheremias, que fazem da versão cinematográfica da música um clássico nacional como a canção título. No dia de sua estreia o filme já é um sucesso no Brasil.
     Fabrício Boliveira interpreta maravilhosamente o protagonista, com toda a sua amargura e dureza de quem só sofreu na vida, e vê no amor sua melhor esperança. O ator, que já protagonizou a minissérie Suburbia na Globo, é uma grande revelação. Já Isis Valverde consegue emprestar toda sua graça e intensidade a Maria Lúcia, que na versão do cinema é uma maconheira de mão cheia. E o vilão Jheremias, interpretado por Felipe Abib, estava mais mais para "cheirador" sem vergonha do que para maconheiro, mas  independente da "licença poética", Abib emprestou todo seu talento ao personagem, acrescentando boa dose de humor e carisma ao bad boy. Certamente o veremos muito em cena depois de filme.
    "Faroeste Caboclo" é um filme que vale a pena assistir nos cinemas, pois além de retratar a juventude de uma geração, usa a ficção para dar mais leveza e romance à música tão cantada por tantos anos e até hoje. Não precisa esperar o DVD, vai logo garantir seu ingresso e sua pipoca.
   

    E no quesito comédia, "Giovanni Improtta" diverte na medida certa, com o personagem que roubou a cena na novela Senhora do Destino. Porém, engana-se quem espera ver a Maria do Carmo (personagem de Susana Vieira) ou qualquer um dos personagens da novela. Nenhum deles aparece no longa, no máximo os filhos mais velhos do personagem são citados, indicando que moram em outro país.
    Tudo leva a crer que o filme se passa antes da novela em que conhecemos Giovanni, pois no filme ele está casado com a personagem de Andréa Beltrão, que foi amante dele quando ele ainda era casado com a mãe dos filhos mais velhos, e acabou ficando viúvo após suicídio da mesma. E como muito bem recordamos, ele quem fica com a protagonista da novela, Maria do Carmo, no final da novela.
    No  mais, o filme mostra as falcatruas que o personagem de José Wilker acaba se metendo e como ele precisa se safar delas, usando de toda sua influência como bicheiro e dono de escola de samba e principalmente seu carisma felomenal! Mas o que não se pode negar é que na novela o personagem era mais interessante que no filme, talvez pela graça mais natural e espontânea.
    Para quem quiser diversão! Recomendo.


Por Bárbara Evelyn

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Sentimentos contrários e Amores platônicos...Já aconteceu com você?



Dessa vez vamos falar sobre sentimentos opostos,  mas que estão totalmente ligados.  Esse sentimento, por vezes já foi visto em diversos filmes que vai de: “Mensagem para Você” até “ A Bela e a Fera”.
A maioria desses filmes conta a história de um homem e uma mulher que não se suportam e não conseguem ficar perto um do outro e às vezes sentiam até nojo da pessoa, porém após um tempo os dois percebem que a implicância é positiva, e que não conseguem ficar longe um do outro. 
Talvez você olhe para aquela pessoa que você tanto implica, que você tanto fala mal, mas talvez... NO FUNDO VOCÊ NÃO VIVERIA SEM ELA! Pense, sua vida é implicar com aquela pessoa, e quando essa pessoa some? (normalmente é nesse momento que você admite o real sentimento) Você sente falta de implicar com ela, pode negar... Mas sente! Pensa como aquela pessoa poderia estar ali com você, compartilhando 'O' momento.
O problema é que, na vida real, não é bem assim que a banda toca. Na maioria das vezes, apenas um deles tentava esconder esse sentimento. E o outro não sentia nada mais do que raiva ou indiferença.
Esse que se apaixonou passa por diversos pensamentos estranhos, por não entender muito bem o que aconteceu, fora que as pessoas próximas a ele também não entendem. A verdade é que tudo não passa de um sentimento platônico, um sentimento que nunca vai sair do travesseiro.
A pessoa tenta lutar contra isso, mas não consegue e acaba admitindo o que sente. E o amor platônico é uma história de amor, onde o protagonista ama sozinho; e o vilão é a pessoa que você mais ama.
Se bem que, poucos conseguem ter esse sentimento. Na verdade só os puros e inocentes de coração...ou até mesmo ingênuos.
Mas amiga, um conselho, se você cair nessa furada, desencana porque a felicidade é real, e amor não correspondido, romance que só existe na cabeça da gente é um atraso de vida...e de beijo na boca, arrepio no corpo, aquele frio na barriga...
   Sonhar é bom, mas a realidade, o concreto, o paupável...É MUITO MELHOR E MAIS GOSTOSO!


Por Carolina Meneses (com colaboração de Bárbara Evelyn)